14.11.14

Trailer: 50 tons de Cinza


Keira

http://literatortura.com/2014/11/em-forma-de-protesto-keira-knightley-faz-top-less-para-revista-e-nao-aceita-manipulacao-de-photoshop/

Paraiso, 2014

Sobre peso, sobre-peso 


Carmen, te entendo.
Eu que sempre fui "pesadinha", consegui compreender em cada olhar seu, toda angústia e culpa por gostar de comer. A vitória de cada kilo perdido e cada bullyng sofrido que impulsionou a nunca mais querer estar além do peso ideal (ideal de acordo com a estrutura óssea, tamanho e afins)

Paraíso, retrata lindamente a vida de um casal acima do peso ao enfrentar a realidade padronizada que a sociedade tem nos colocado.
Lindamente, pois é delicioso ver como, independente de peso, cor, credo, raça e religião, casais descobrem que podem ser felizes na pureza do amor.

Apenas por amar um ao outro.
Não se gosta porque está magro, porque tem olhos verdes ou fulano(a) escolheu clarear ou escurecer os cabelos.
E se você é preocupado apenas com isso em um relacionamento, como vai sua vida?

Em uma época em que está dificil dividir a vida com alguém, quem não preocupa com questões de estética, é rei/ rainha. Porque pode parecer clichê, mas o que importa é quem somos por dentro.

E não adianta vir com todo aquele discurso lindo de que temos que aceitar quem somos. Porque não é bem assim,
Nunca fui de aceitar nada na vida. e fujo do comodismo. Sem contar que aceitar certas condições em tempos de padrões só é fácil quando se fala.


alimento como satanas e pecado
Carmen : nunca preocuparam com nada, mas quando alguem apontou como defeito, ela se menosprezou, se perdeu.

o quanto a alimentaçao pode separar o casal se nao estiver em sintonia

identificação: calça leggin

O quanto emociona cada olhar da atriz, que nos leva a viver a angustia que ela vive.

Paraiso: eu, que sempre fui cheinha, conseguia compreender em cada olhar de Carmen, a satisfaçao de cada kg minimizado e cada bullyng sofrido por estar acima do peso. Em como o ser humano pode ser cruel de graça e dar toques nao solicitados, impondo um defeito que nao existe para pessoas alheias
Foda-se se a maioria das calças do cotidiano sao leggin
Ele oou ela, vai te amar independente do seu peso, cor ou credo. Amor ,ate onde eu sei, e cego pra isso, sem nenhuma intençao de enxergar algum dia. E nao por apenas ignorar. Mas priorizar os defeitos, nao cabe no amor.Sai do filme e fui viver, comendo gordices e pensando apenas por um dia, desistir de padroes





http://www.entendaoshomens.com.br/voce-nao-precisa-ser-magra-sobre-quilos-a-mais-e-felicidade/

9.11.14

Poesia , 2010

E a arte de ver a beleza da vida


A busca por palavras que descrevam a vida e seu cotidiano na maioria das vezes, é mais difícil que obrar lençol com elástico. Vide, que estou há quase 3 meses sem dar as caras bloguisticas e sem arrumar a cama.

Não é falta de inspiração, nem de dicionário ou de tempo/ vontade. O bloqueio da pessoa que escreve, ao meu ver, vai muito além de tudo isso e implica em cuidar e organizar as ideias dentro da cacholinha.

O filme Poesia, retrata a história de Mija (Yun Jeong-hie), que vive com seu neto, gosta de questionar sobre a vida o que a deixa  em constante movimento, expressando por sua vez, em suas vestimentas, sempre de forma excêntrica.


30.10.14

Saint Hoax

https://estilo.catracalivre.com.br/modelos/e-se-as-os-personagens-da-disney-tivessem-anorexia/

20.10.14

Mesmo se nada der certo, 2014

Mesmo se nada der certo, precisamos tentar.
É duro sair da zona de conforto, mas precisamos nos mover.

Afinal,a busca por nossa autenticidade requer sair do lugar.
Até agora, tudo clichê e nada de novidade.

a novidade talvez esteja na forma como ocorre essa busca pelo eu e  nossa originalidade.
Aprendemos culturalmente a depender de pessoas, de relacionamentos,sentimentos e esquecemos de viver



E no meio de tantos romances com casais e finais felizes, ei que " mesmo se nada der certo " samba na cara da sociedade, sem o famoso final


Sobre tentar tranformat greta
Mostrar a ela a nao ser ela
Dizer sim pra vida
Tentar e descobrir o que se quer
Busca da autenticidade
Alienaçao do casal
Banda independente

3.10.14

Desenhos Animados

A Ciça me colocou aqui de colaboradora do Lupa e tô feliz da vida! Espero compartilhar com vocês experiências, histórias, memórias e coisas boas. Algumas coisas tento trabalhar comigo primeiro e outras consigo colocar em crônicas e textos, principalmente as que deixam uma marca enorme em mim. E assim são os desenhos animados.

Eu choro em 90% dos desenhos animados que assisto. E o engraçado é que, pensando aqui agora, não me lembro de chorar tanto assim quando criança. Às vezes por não compreender as mensagens, os diálogos e situações vivenciadas neles. Lembro-me que em Rei Leão eu chorei devido à morte do pai de Simba, Mufasa. Provavelmente por aquela cena ser a mais compreensível para uma criança de poucos anos e não muito (ou nada) experiente na vida! 

Mas aí veio meu desenvolvimento e as experiências aumentaram e intensificaram e fui percebendo outro lado que, possivelmente, meu olhar infantil não me permitia ver ainda. Valores mostrados no filme, até hoje estão dentro de mim de uma forma bem presente. O amor à família e os exemplos passados na infância refletiram no meu amadurecimento e, claro, a hakuna matata. Um filme infantil que canta: “Os seus problemas, você deve esquecer! Isso é viver, é aprender. Hakuna Matata” vai muito além de um mero desenho animado. Ali também mostra a amizade em sua essência mais pura, relevando os instintos naturais, as diferenças exorbitantes e elevando a certeza de que reconhecemos os amigos e eles sim, estarão com você na alegria e na tristeza. E realça que o mais simples, vivenciado com quem a gente mais ama, torna-se sempre a lembrança mais presente e forte nas nossas vidas.


Os desenhos animados passam lições de moral e valores que ajudam as crianças durante seu desenvolvimento e em nós, adultos, remete à um tempo já muito esquecido que muitas vezes a sociedade nos faz pensar ser algo retrógrado. Aliás, acho muito bacana esses desenhos que misturam espécies de animais que não são “amigas” na vida real entre si, pois mostra que a diferença muitas vezes é o complemento que falta em nossas vidas.

Lembro-me de ter ido ao cinema uma vez assistir qualquer filme e tinha lugar apenas para Kung Fu Panda 2. Não havia assistido o 1, mas decidi assistir mesmo assim. Saí de lá com um cisco me incomodando no olho. O filme é uma animação toda errada; errada no sentido das interações na vida real entre os “personagens”. O panda, Po, é filho adotivo de um ganso, Ping. Po é o Dragão Guerreiro que vai salvar a todos, mas não tem noção de nada nessa vida. Não sabe lutar direito, é atrapalhado, não é disciplinado e, muitas vezes, se acha demais. Creio que no filme, o que deu a Po a vontade e a força de prosseguir, foi a crença e confiança em si próprio, mas também a que NÃO tiveram nele.  Um “cara” que não tinha nada pra dar certo na vida, vence de maneira determinada. Isso é um exemplo de vida, pois gente pra te colocar pra baixo e falar que você vai fracassar tem de graça. O reconhecimento e amor por quem o criou é tocante e, de certa forma, me puxa da dimensão do desenho animado e me coloca no meu presente, na minha atualidade.

Esses filmes atuais têm me surpreendido muito positivamente, embora eu não assista muito. Costumo preferir as animações antigas, mas Como Treinar o seu Dragão é outro que me marcou. O menino Soluço, vive em uma comunidade Vicking que caça dragões. Desde cedo, as crianças são treinadas de tal de forma a continuarem com os costumes da comunidade. Porém o jovem Soluço não tem nenhuma habilidade pra isso. No decorrer do filme, o mais incrível acontece: ele fica amigo do dragão mais temido por todos, o Fúria da Noite, carinhosamente chamado de Banguela. Além do filme abordar o que a sociedade e família esperam do personagem (e, caso não seja o que eles querem, o consideram um fracassado - um "zé ninguém" -),  mais uma vez é mostrada  a descrença que as pessoas têm em quem não se encaixa em algum lugar na “sociedade correta” e como todos, de acordo com quem é e através dessa aceitação, podem vencer na vida.

Desenhos animados nos levam à um mundo que podemos inserir na nossa vida real. Não necessariamente o lado infantil, mas o lado lúdico e esperançoso. O lado bom das coisas.  Reafirma a importância da família em sua mais verdadeira profundidade. Exibe a essência mais pura e real da amizade. E nos ensina a nunca, nunca desistir dos sonhos, porque de alguma maneira, algum problema, vai resolver de alguma forma.  


Beijas,
Carol Maria
www.mundodosaltoalto.com